MESAS-REDONDAS

MESA-REDONDA 01: CULTURAS SONORAS, DIÁSPORA AFRICANA E EDUCAÇÃO

DATA: 18/11/2021

HORA: De 19 às 21h

PLATAFORMA: Youtube (Canal História em Campo).

MEDIADORA: Prof. Dr. Josivaldo Oliveira (UNEB)

COMPONENTES: Prof. Dr. Maríelson Carvalho (UNEB), Profa. Dra. Andréia Adour (UFRJ)

RESUMO: A mesa redonda reúne pesquisadores que tratam da pesquisa e do ensino de Estudos africanos e de suas diásporas, com ênfase nas culturas sonoras e educação. Visa apresentar resultados de suas pesquisas sobre o continente; novas metodologias para a pesquisa e/ou ensino de história da África; Relações entre África e Brasil a partir da interseccionalidade com as categorias de gênero, raça, cultura e/ou religiosidade; ampliar a compreensão sobre as práticas irmanadas pela diáspora africana para além das fronteiras coloniais e da temporalidade ocidental; promover uma abordagem afrocentrada da história, considerando a experiência dos africanos e seus descendentes dentro e fora do continente africano.

MESA-REDONDA 02: EDUCAÇÃO E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS

DATA: 19/11/2021

hora: De 17 às 18:30hs

PLATAFORMA: Youtube (Canal História em Campo)

MEDIADORA: Profa. Doutoranda Antonia Meneses (UNESP)

COMPONENTES: Prof. Dr. Fábio Fernandes (Grupo União na Capoeira – Freising, Alemanha), Profa. Dra. Joana Machado (SEDUC/PA)

RESUMO:A mesa reunirá pesquisadores/as e educadores/as que tratam da pesquisa e/ou ensino acerca da temática da educação e relações étnico-raciais, sob a perspectiva de ações consolidadas à luz da lei 10.639/03 e da lei 11.645/08. Visa apresentar resultados de pesquisas sobre políticas de ações afirmativas; discussão sobre temáticas culturais negras ou indígenas em sala de aula; formação de professores com qualificação sobre a temática étnico-racial; ensino de história e cultura afro-brasileira; estudos sobre inclusão e cidadania no sistema educacional; metodologia de ensino afrocentrado e experiências educativas em espaços escolares e não escolares.

MESA-REDONDA 03: GÊNERO, RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E ESTUDOS AFRICANOS

DATA: 19/11/2021

HORA: De 19 às 20:30hs

PLATAFORMA: Youtube (Canal História em Campo)

MEDIADORAS: Prof. Mscª. Janice Rodrigues (UFPA)

COMPONENTES: Profª Dr.ª Tatiana Raquel Reis Silva- (PPGHIST/UEMA/NeÁfrica) e       Mametu Nangetu Uá Nzambi – (Instituto Nangetu)

RESUMO: A historiografia europeia, americana, africana, bem como a historiografia afro-diaspórica, deixaram seus legados conceituais que ora ultrapassaram as suas respectivas fronteiras, ora foram ressignificadas ou negadas. Se partirmos desse ponto de vista seria válido pensar que essas mesmas perspectivas têm influência direta na constituição dos fenômenos e processos políticos sociais e locais. Nesse sentido, esta Mesa Redonda tem como objetivo trazer reflexões teóricas, práticas e políticas inerentes aos estudos de categorias de Gênero e Estudos Africanos, bem como suas intersecções. Através da exposição das linhas centrais de pensamentos eurocêntricos, bem como americanos e africanos, podemos enveredar por outras possibilidades de pesquisa e experiências, a partir da Amazônia, e no âmbito transnacional, através da Intersecionalidade, do Pós-colonial e da Decolonialidade. Tais experiências podem nos proporcionar refletir de forma crítica sobre as abordagens que perpetuam a estereotipização de sujeitas e sujeitos através da raça, da classe e suas identidades, bem como a visibilidade e os efeitos sociais que se transfiguram em coletivos de resistências. Pensar Estudos de Gênero e Estudos Africanos através da Interseccionalidade é um projeto audacioso, mas que pode nos levar além das delimitações categóricas de compreendermos as subjetividades e o lugar do qual falamos.

MESA-REDONDA 04: DIÁLOGOS AFRO-RELIGIOSOS E PERCEPÇÕES DO AMBIENTE NAS ENCRUZILHADAS DO SABER

DATA: 20/11/2021

HORA: De 16 às 17:30hs

PLATAFORMA: Youtube (Canal História em Campo)

MEDIADORES: Prof. Msc. Rafael Santos Ribeiro (FAHIST-UFPA)

COMPONENTES: Prof. Dr. Sidnei Nogueira (Instituto Ilê Ará SP), Prof. Msc. Athos Felipe (UFPA)

RESUMO: A religiosidade afro-brasileira no seu pluralismo cultural, social e econômico está imerso nos alicerces da busca pelo sagrado nos emaranhados das suas relações cotidianas. Dialogar com este sistema religioso é questionar sempre o meio que se está inserido. As encruzilhadas são locais onde os saberes se encontram, divergem e se reconstroem. É segundo as palavras de Tim Ingold, “um certo agregar dos fios da vida” (INGOLD, 2012, p. 38). As religiões de matriz africana, no Brasil, são reflexos das diversas encruzilhadas religiosas que só ocorreram devido ao caminhar do negro por caminhos de “inacabadas reflexões” (RUFINO, 2019). Os Orixás não são apenas deuses, mas, representações de resistência, que se materializam no corpo através do transe psíquico, social, cultural e político, trazendo à vida uma África nunca esquecida. Dessa forma, cada nação ritual (LIMA, 1984; PARÉS, 2006), Ketu, Jeje, Angola, Mina, entre outras, representam uma parte desta África desmembrada espiritualmente para o Brasil. O afro-religioso é múltiplo, perceptível aos movimentos religiosos que aqui também estavam presentes, como a religiosidade indígena, católica, islâmica, entre outras. Esta mesa propõem reunir trabalhos que dialoguem com a religiosidade afro-brasileira em seus diferentes aspectos e mundos. Busca-se “lançarmos em cruzo com as sabedorias ancestrais” (RUFINO, 2019) que tanto tentaram manter longe das encruzilhadas do saber.